Um período de horário normal varia por volta das 40 horas por semana, e tem uma hora de entrada e uma hora de saída, tirando aquelas excepções em que tem de fazer horas extraordinárias para cumprir um dado objectivo.
De qualquer forma, são geralmente 40 horas por semana, por lei.
Dado que os rendimentos dependem do número de horas trabalhadas, a maior parte das pessoas agradece, em relação a um part-time, onde recebem menos porque trabalham durante menos horas, o que é prejudicial para uma pessoa orientar a sua vida.
Portanto, entrada e saída à mesma hora, todos os dias, 40 horas por dia, e os trabalhadores agradecem.
Contudo, estas regras não se aplicam se tiver uma isenção de horário, o que muitos preferem.
A isenção de horário é uma modalidade legal de trabalho que vem no Código de Trabalho e no Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
Este modo labora consiste em prestar mais flexibilidade de trabalho ao funcionário de uma empresa, pois não precisa de cumprir um horário à risca, ou mesmo estar dentro das instalações da empresa.
O importante é cumprir o prazo de entrega de um trabalho, podendo fazer quantas pausas bem entender, desde que trabalhe o suficiente para entregar o trabalho a tempo.
Ou seja, até pode chegar a trabalhar mais do que num horário de trabalho normal, mas não menos.
O que é fenomenal, se o trabalhador se encontra a trabalhar em algo que consome imenso tempo e precisa de um pouco mais tempo e flexibilidade para trabalhar.
E se conseguir trabalhar melhor em casa, também tem direito ao mesmo.
Acredita-se que a maior parte dos trabalhadores escolherá trabalhar em cada, pois o ambiente é mais acolhedor que no escritório de uma empresa e isso permitirá ao trabalhador orientar melhor as ideias na sua cabeça, assim como as pausas, igualmente ideais se quiser manter um ritmo de trabalho saudável.
Isto é, desde que não abuse das mesmas.
Apenas o suficiente para agilizar os raciocínios e voltar à carga em plena disposição.
Porém, o que não pode fazer é, num dia, prolongar o número de horas de trabalho em mais de duas horas de trabalho.
Nesse período de tempo, poderá trabalhar o quanto quiser e onde quiser.
O importante mesmo é nunca, mas nunca ultrapassar os prazos de entrega, pois é nisto que o regime se baseia: liberdade e flexibilidade de trabalho em troca de um projecto bem elaborado e entregue a tempo e horas.
Desde que estes limites não sejam ultrapassados, está tudo bem para os dois lados, tanto para o trabalhador, como para a empresa.
Quem normalmente tem direito a isenção do horário são aqueles com cargos de chefia numa dada empresa.
Se possui um cargo inferior, pode sempre estabelecer um acordo por escrito com o chefe, desde que o mesmo cumpra com as leis.
Porém, este é essencialmente um regime elaborado a pensar no regime de trabalho extremo de um chefe, para obter melhores condições de trabalho.
O trabalhador pode mesmo cumprir o horário normal de trabalho, mas no horário que o trabalhador desejar.
Imaginemos que o trabalhador preferia entrar mais tarde e sair mais tarde; ele poderia fazer isso, pois ainda estaria a cumprir com o horário de trabalho.
O trabalhador pode mesmo chegar a ganhar mais com este acordo, mas tem de exceder uma hora por dia ou duas horas por semana.
Porém, como já foi dito, o limite de prolongamento é duras horas por dias.
E o chefe pode mesmo chegar a prescindir do aumento de rendimentos, se assim o desejar.
Pode simplesmente achar que já ganha o suficiente e apenas querer agilizar o horário de trabalho para conseguir trabalhar melhor, por uma questão de saúde física e mental.
Afinal de contas, os cargos de chefia são os mais stressantes no seio de uma empresa e, portanto, os chefes precisam de algum tempo e espaço para conseguirem respirar um pouco e terem melhores condições de trabalho.
Se estiver a trabalhar em casa, ainda tem de se apresentar à empresa assim que forem necessários os seus serviços, mas nada que interfira com o seu regime laboral de alguma forma.
É apenas um pró-forma caso seja preciso fazer alguma coisa que, de outra forma, não seria possível fazer a partir de casa.
É importante considerar que todas as liberdades têm os seus limites e isto é perfeitamente compreensível.
Essencialmente, trabalhar neste regime laboral significa mais liberdade para o trabalhador, que é, no fundo, um dos factores mais importantes para conseguir ainda mais produtividade, isto é, desde que seja um trabalhador bem disciplinado.
Aqueles que abusam da liberdade para permitir atitudes preguiçosas certamente não merecem este tipo de regime laboral; isto destina-se a quem consiga trabalhar melhorar noutro sistema menos restrito.
Este é um factor que se tem revelado positivo em certos países do mundo: permitir mais liberdade aos trabalhadores.
Isto porque tudo o que eles querem é mais algum espaço para respirar, para trabalhar em melhores condições, e não para abrandar e dar largas à preguiça.
Pelo contrário, a produtividade chega a aumentar imenso e as empresas agradecem o empenho dos trabalhadores, pois aproveitam o voto de confiança para trabalhar duro e apenas fazer pausas quando acharem realmente necessário.
Num futuro próximo, as empresas deverão mesmo explorar estes aspectos e talvez até mesmo definir regimes laborais diferentes de forma a conseguir este tipo de produtividade.
Acredita-se que a isenção de trabalho seja o futuro dos regimes laborais neste mundo, pois retira tantos limites e permite tal liberdade que já ninguém se sente preso a uma cadeira no escritório, a sentir-se aprisionado, aborrecido, a cumprir sempre os mesmos horários, sempre as mesmas pausas, basicamente, a enlouquecer com a restrição da rotina.
É assim que o mundo deveria ver as coisas, pois este tipo de rotina causa sofrimento e chega mesmo a reduzir a produtividade, dependendo do indivíduo.
Já é hora de as coisas mudarem para melhor e permitir Isenção de horário e flexibilidade no mundo do trabalho.