Como Investir em Imóveis com Pouco Dinheiro: A Simplicidade dos Fundos de Investimento Imobiliário

Investir em Imóveis
Investir em Imóveis

Já pensaste em investir em imóveis, mas não tens o capital necessário?

Calma, há uma solução!

Os fundos de investimento imobiliário são uma ótima alternativa para quem quer entrar nesse mercado sem precisar de muito dinheiro. Em Portugal, há bastantes opções para colocares esse tipo de ativos na tua carteira, e algumas delas até aceitam investimentos a partir de 100 euros. Nada mau, certo?

De acordo com a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), há mais de 230 fundos de investimento imobiliário geridos por empresas nacionais.

No total, estamos a falar de um património superior a 13 mil milhões de euros! É bastante.

Agora, como é que isto funciona?

Estes fundos são parecidos com os fundos mobiliários (aqueles de ações e obrigações). Podes começar com um valor relativamente baixo, e tens uma equipa profissional a gerir os investimentos. Comprar um fundo imobiliário é bastante simples: geralmente, faz-se nas agências bancárias, preenchendo um “Boletim de Subscrição”.

O que os diferencia dos fundos mobiliários é que, em vez de comprarem ações ou obrigações, estes fundos compram imóveis.

O objetivo?

Ganhar dinheiro com o arrendamento ou, quem sabe, vender mais tarde por um preço mais alto.

Mas não penses que vais investir em casas, porque a maior parte do dinheiro não vai para habitação. Na verdade, só 1,4% dos fundos imobiliários investem em imóveis residenciais. A grande fatia vai para imóveis não-residenciais, como:

  • Serviços (escritórios);
  • Comércio (lojas, centros comerciais);
  • Industrial (fábricas, etc.);
  • Logística (armazéns e afins).

Esses segmentos, especialmente serviços e comércio, são os que mais pesam na carteira destes fundos – representam mais de 70% do património.

Agora, há vários tipos de fundos de investimento imobiliário. Podes optar por fundos abertos ou fechados. Os abertos permitem subscrever e resgatar unidades sempre que quiseres, enquanto os fechados têm um número fixo de unidades e só podes investir ou resgatar nos prazos definidos. Em Portugal, há 13 fundos abertos e mais de 230 fechados.

Além disso, há duas formas de rentabilização: fundos de rendimento, que distribuem os lucros periodicamente (trimestral, semestral ou anualmente), ou fundos de capitalização, que reinvestem os ganhos.

E para quem são indicados estes fundos?

São uma boa opção para quem quer uma parte da carteira em imóveis, mas não são a escolha mais conservadora, porque há sempre risco de perda de capital. As gestoras recomendam que mantenhas o investimento durante uns bons anos para aumentar as chances de lucro.

Se estás a pensar investir, convém analisar o “Documento de Informação Fundamental” de cada fundo, que te dá uma ideia do risco. Tens de ter em mente que o desempenho dos fundos imobiliários está ligado a coisas como:

  • A variação dos preços das rendas;
  • A taxa de incumprimento dos inquilinos;
  • A evolução dos preços dos imóveis;
  • E como o mercado absorve esses ativos.

Resumindo, os fundos de investimento imobiliário são uma forma interessante de investir em imóveis sem precisares de muito dinheiro.

Só lembra-te: é importante ter uma carteira diversificada e escolher fundos que se alinhem ao teu perfil de risco.

E, claro, antes de investires, dá sempre uma olhada nos documentos e analisa bem o fundo.